domingo, 6 de novembro de 2011

AME E ENTIDADES PARCEIRAS REALIZAM I SEMINÁRIO SOBRE A RECONSTRUÇÃO DE PALMARES

           A AME-Articulação Municipal de Entidades com as entidades parceiras e outras instituições, realizaram o I SEMINÁRIO DE DISCUSSÃO SOBRE A RECONSTRUÇÃO DE PALMARES, realizado no dia 06 de julho de 2011.
Houve a participação de 40 entidades, instituições  da sociedade civil, poderes estadual e municipal, bem como, representantes da imprensa. Este momento foi importante por ser um espaço de aglutinação das entidades da cidade e área rural, visto tratar-se  de um tema que abrange toda a sociedade.
As discussões giraram  em torno do impacto social, econômico, cultural e psicológico causado pelas enchentes e principalmente pelo processo de construção da Barragem de Contenção,  por parte do governo do Estado.
Foram levantados vários questionamentos sobre a falta de informação dos projetos implantados pelo governo neste período pós-enchentes. Anteriormente o poder público não fez nenhuma intervenção nesta região o que até então, somente o poder privado nos seus empreendimentos de plantação da monocultura da cana e produção de açúcar o fez. Ao  longo dos anos tal intervenção vem causando desastrosas consequências para o meio ambiente, a exemplo,  da sedimentação do solo, da destruição da mata atlântica, do uso excessivo de agrotóxicos, da destruição das matas ciliares e  assoreamento dos rios, dentre outras.
Outros fatores de discussão foram: a falta de infraestrutura para os novos bairros que estão sendo criados, a deslocação de algumas atividades econômicas e comerciais para o outro lado da BR 101, bem como, as irregularidades no destino do lixo.
Alguns pontos destacados como propostas de ações para os participantes foram:
1.     Acompanhar o processo da barragem, o estudo de impacto ambiental e as negociações do Estado com as famílias atingidas. Elas têm terra e precisam de terra. Garantir reforma agrária para não incharem as cidades.
2.    A margem da barragem será cobiçada por diferentes interesses, porém é de direito das famílias atingidas.
3.    Reivindicar saneamento para as cidades ao longo do rio.
4.      É preciso denunciar as irregularidades do aterro sanitário.  
5.    Convocar uma audiência pública de caráter informativo.
6.    Cultivar o  espírito militante,  amor pela cidade, responsabilidade coletiva e saber encontrar  caminhos.

Desse modo, ficou para nas próximas reuniões da AME, avaliar o seminário e priorizar as ações supracitadas,  desdobramentos desta atividade.
06/07/2011

Irmãs: Lindalva Alves Cruz, Marisa Ribeiro do Amaral e Sandra Aparecida Leoni.

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